segunda-feira, 28 de junho de 2010

SEF realiza rusgas nas feiras da ilha da Madeira

«Várias dezenas de artigos contrafeitos, entre vestuário e calçado, foram apreendidas ontem [domingo] de manhã, no mercado no Mercado de Santo António da Serra, durante uma operação multifacetada que juntou várias forças de segurança. A rusga, que foi coordenada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), contou com elementos e meios da PSP e da GNR, tendo cada um destes corpos actuado dentro das áreas criminais específicas que lhes são atribuídas por lei. Segundo o DIÁRIO confirmou junto do comandante da GNR, Tenente-coronel António Guedes, foram levantados quatro autos por contrafacção, em resultado da apreensão de dezenas de peças de vestuário e calçado, maioritariamente desportivo, que imitavam conceituadas marcas registadas.
Estes processos deram origem a vários inquéritos que serão agora conduzidos pela Secção de Investigação Criminal da GNR, sob a direcção do Ministério Público do Tribunal Judicial de Santa Cruz. A operação foi desencadeada por volta das 11 horas. A rua que dá acesso automóvel ao mercado foi então encerrada por agentes da Brigada de Trânsito da PSP, enquanto que elementos da Brigada de Intervenção Rápida se posicionaram estrategicamente para vedar a entrada de mais clientes no espaço da feira. Poucos segundos depois, elementos do SEF, da GNR e da Brigada de Investigação Criminal da PSP, saltaram de vários veículos, dirigindo-se rapidamente para as bancas dos feirantes. A operação envolveu mais de 30 elementos da citadas forças de segurança, embora a maioria pertencesse à PSP, que, ao que tudo indica, desempenhou uma missão centrada na manutenção da ordem e segurança públicas. Agentes da Brigada de Trânsito realizaram ainda 'operações stop' em zonas já distantes do espaço do mercado. O SEF identificou vários cidadãos nacionais e estrangeiros, mas, segundo o director regional desta força de segurança, não foi detectada qualquer situação irregular. Contudo, o mesmo não aconteceu já durante a parte da tarde, quando os inspectores do SEF realizaram uma nova operação, desta feita individualmente, no Arraial de São Pedro, Ribeira Brava. A acção culminou com a identificação de três cidadãos estrangeiros (naturais do Brasil, Paquistão e Bangladeche) por permanência ilegal em território nacional. De acordo com o director regional do SEF, Luís Frias, foi dado um prazo de 20 dias para abandonarem, voluntariamente, o território português. Caso não o façam, findo esse limite temporal, serão expulsos
». A notícia do DN-Madeira pode ser acedida aqui.

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